terça-feira, 30 de março de 2010

As origens do Ataque ao Papa e à Igreja

Frente aos ataques ao Papa e à Igreja de Christo, não custa recordar certas inteções por parte de alguns e as reações aos pronunciamentos papais nos últimos anos. Abaixo dois artigos do prof. Orlando Fedeli citando a Maçonaria:

Será que Bento XVI está executando um retorno? - A maçonaria contra Bento XVI
Orlando Fedeli

Lembro-me de que, quando foi proposta a unificação monetária da Alemanha Ocidental com a miserável Alemanha, um “profeta” que via manobras até em suas sombras, levantou a hipótese paranóica de que, com a unificação a Alemanha comunista ia aniquilar as finanças, a liberdade e até a existência da sólida Alemanha Ocidental. Também se profetizou, certa vez, que o atentado de Agca, que por pouco não matou João Paulo II, era “jogo” político, e não uma atentado para valer.

Há poucos meses, em Dezembro der 2.007, o Grande Oriente de França lançou um Comunicado de Imprensa alertando os maçons da Rue Cadet sobre o retorno dos valores religiosos...
Atenção!
Bento XVI está promovendo um retorno religioso ao que parecia morto.


São Paulo, 24 de Março de 2008

Orlando Fedeli


Um inquietante retorno do religioso

http://www.godf.org/comm_p_detail.asp?num=134

12/12/2007

Autoria: Grande Oriente da França


Vivemos atualmente — na França como em todo o Ocidente — uma verdadeira revolução silenciosa caracterizada por um retorno inquietante do fenômeno religioso. Sob o assalto de correntes e doutrinas as mais reacionárias, eis que o Homem -- moderno, pós moderno — nos é apresentado plenamente desabrochado graças à redescoberta do fato religioso.

Assim, lentamente, assistimos o triunfo do sujeito religioso, apagando, pouco a pouco, o sujeito político, racional universal.
Essa mudança de rumo histórica se reveste dos maiores perigos. As Anti Luzes estão em vias de obter sua desforra.
Como não constatar que as diferentes igrejas e os diferentes cleros — todas as religiões misturadas — se arrogam novos direitos a cada dia que passa. Diante da fraca resistência das instituições democráticas e republicanas na Europa, eles exigem cada vez mais vantagens.

Aqui, trata-se de modernizar uma lei de 1905 tornada repentinamente arcaica; acolá ainda, por ver o Vaticano beatificar as vítimas religiosas da Guerra Civil espanhola, exatamente na hora em que essa grande democracia tenta corajosamente examinar seu doloroso passado; ou ainda mais recentemente, assistir o incrível retorno «das indulgências plenárias» prometidas pelo Papa Bento XVI, aos peregrinos de Lourdes, em 2008.
Todos esses numerosos sinais não poderiam nos enganar. Eles são duplamente inquietantes diante da fraca resistência das instituições republicanas como diante do eco favorável que o conjunto dos meios mediáticos lhes reserva.

Eis-nos em presença de uma verdadeira ofensiva intelectual e cultural.
O Grande Oriente da França quer manifestar a sua mais viva inquietude diante desse desequilíbrio persistente entre os pensamentos religiosos e os pensamentos agnósticos ou ateus em detrimento dos últimos.

Quem não vê que suas virtudes emancipadoras soam falso quando se trata de submeter os Homens a uma ordem ultrapassada e não de as libertar ?
O Grande Oriente de França apela à mais extrema vigilância face a esta ofensiva geral que trabalha contra a emancipação dos Homens, contra sua Liberdade.

Serviço de comunicação de Imprensa do G.O.D.F

Fonte: A.C. Montfort

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A maçonaria e modernistas em guerra contra Bento XVI
Orlando Fedeli

Sedevacantistas fazem o mesmo

Os pronunciamentos do Papa Bento XVI em sua recente viagem à África provocaram extrema irritação nos inimigos de Deus e da Santa Igreja.(Conferir abaixo os documentos do Grande Oriente e do site Golias contra Bento XVI).

Deus seja louvado por isso.

Triste – apocalíptico e catastrófico-- é ver um Papa elogiado pela Maçonaria.

Com efeito, ainda no avião, em viagem para a África o Papa Bento XVI corajosamente desafiou a Modernidade e atacou o preservativo, defendendo a continência sexual e o matrimônio monogâmico como únicos meios de combate sério à Aids.

Depois, Bento XVI atacou o aborto chamado terapêutico, o que foi visto como um apoio implícito ao Arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, por ter declarado que, segundo o Código de Direito Canonico, os médcos e a mãe de uma menina em que foi exceutado um duplo aborto, haviam incorrido na excomunhão latae sententiae.

Na África ainda, Bento XVI exortou os missionários católicos a pregarem Cristo, condenando o curandeirismo e a feitiçaria. O que doeu profundamente nos defensosres do ecumenismo do Vaticano II.

Finalmente, o Papa afirmou que os sacerdotes deveriam marcar sua presença na sociedade pelo uso da batina.

Evidentemente, tudo isso demonstrou como o Papa Bento XVI quer fazer os cegos verem, os surdos ouvirem e os missionários mudos falarem. E falarem revestidos do habito talar.

Tudo isso, vai frontalmente contra a mentalidade e as teses do Vaticano II. Vai contra a Igreja Nova nascida dos textos do Vaticano II.

Diante disso, o Grande Oriente de França, que já tem atacado explicitamente Bento XVI, veio de novo a público, ele que é secreto, declarar guerra a Bento XVI e aos católicos fiéis, em nome da... tolerância.

Em nome da tolerância, a Maçonaria não tolera o catolicismo e o Papa.

E é ela quem organiza mundialmnete a campanha de imprensa contra Bento XVI, preparando uma futura revolta e cisma modernistas.

O Grande Oriente – a Maçonaria – condena Bento XVI por ter atacado o preservativo, assim como pelo levantamento da excomunhão dos quatro Bispos da FSSPX.

E, perguntará algum ingênuo leitor, o tem que ver a Maçonaria com o levantamento da excomunhão dos Bispos de Dom Lefebvre?

Tem que ver com tudo, e profundamente, porque levantar a excomunhão dos Bispos de Dom Lefebvre significa que é lícito criticar o Vaticano II, Concílio que a Maçonaria aplaudiu, pois fez o que ela queria: o ecumenismo e a liberdade de religião e de consciencia, além da democratização da Igreja através da colegialidade.

Por sua vez, os Modernistas uivaram de ódio no site Golias, critiando o integrismo já sem freio de Bento XVI.

Segundo eles “Nada mais detem Bento XVI”, que brande diariamente o “cetro do Apocalipse”.

Os modernistas de Golias—expressador da heresia do “espírito do Concílio”-, qualificam as palavras do Papa de “criminosas” e “monstruosas”.

E como é agradável constatar que, depois de quarenta anos do Vaticano II a Maçonaria volta a atacar com fúria—e fúria inaudita—um Papa.

Bem aventurado Papa Bento XVI, odiado pelos inimigos de Deus e da Santa Igreja!

Como esse tom difere do que disse a Maçonaria por ocasião da morte de João XXIII, e da morte e enterro de Paulo VI:

"Na [morte] de João XXIII, o Dr. G. Gamberini, Grão Mestre do Grande Oriente da Itália -- [e, acrescento eu, Bispo da Igreja Gnóstica] -- distribuiu a nota seguinte:

"Sucede quase sempre, que um papa deixe profundas lamentações no âmbito de sua Igreja, mas, certamente, é a primeira vez que um papa morre circundado pela simpatia e pelo afeto de toda a humanidade. Desaparece, como todos sentem, um homem bom. Juntamente com esse homem bom desaparece o mais límpido, e ao mesmo tempo, o mais genial e eficaz defensor da Igreja. Consagrara-se à sobrevivência da Igreja, e a esta sobrevivência estava pronto a sacrificar todo outro valor tradicionalmente a ela associado [e foi o que João XXIII e Paulo VI fizeram no Vaticano II]. A sua morte é um grande mal para a Igreja. Mas desaparece, também, um homem que se prometia tapar, em virtude de um autêntico sentimento cristão, o abismo escavado pela Igreja, antes dele, entre si mesma e a civilização moderna. E a sua morte é um grande mal para todos". (Dr G. Gamberini citado por J.A.E. Benimeli, G. Caprile e V.Alberton, Maçonaria e Igreja Católica , editora Paulus , São Paulo, 1981. Cito a Quarta edição brasileira, que é de 1998, pp. 100-101. Os destaques são meus).

O mesmo maçom Gamberini, "Bispo" da Igreja Gnóstica, elogiou também o Papa Paulo VI, por ocasião de sua morte, dizendo:

"(...) Nenhum dos seus predecessores foi tão difamado como ele. Talvez, porque, no seu tempo, a arte de difamar não conseguira as presentes garantias de impunidade. Mas, sem dúvida, a ele e não aos seus predecessores coube a sorte de tomar conhecimento da incumbência da ameaça final para a sua Igreja como para todas as religiões, como para toda espiritualidade. E teve de bater-se e procurou fazê-lo em mais de uma frente, com mais de uma tática. Para os outros, a morte de um Papa é um acontecimento proverbialmente raro, mas que acontece, não obstante com a freqüência de anos e de decênios. Para nós é a morte de quem fez cair a condenação de Clemente XIV e de seus sucessores. Ou seja, é a primeira vez -- na História da Maçonaria moderna -- que morre o chefe da maior religião ocidental, não em estado de hostilidade com os maçons. E pela primeira vez na História os maçons podem prestar homenagem ao túmulo de um Papa, sem ambigüidades nem contradições. (Dr G. Gamberini citado por J.A.E. Benimeli, G. Caprile e V.Alberton, Maçonaria e Igreja Católica , editora Paulus, São Paulo, 1981. Cito a Quarta edição brasileira, que é de 1998, pp. 101-102. Os destaques são meus).

Graças a Deus temos agora um Papa que é odiado pela Maçonaria e pelos modernistas. E que os sede vacantistas consideram herege e falso Papa.

A quem ajudam os sede vacantistas?.

São Paulo, na festa da Anunciação de Nossa Senhora, 25 de Março de 2009,

Orlando Fedeli


As palavras pronunciadas pelo Papa Bento XVI contra o uso do preservativo como meio de prevenção da AIDS

http://www.godf.org/communiques.asp

19 de Março de 2009 - 01:00

As Obediências maçônicas signatárias fazem questão de exprimir sua estupefação e sua indignação diante das palavras irresponsáveis tidas pelo Papa Bento XVI contra o uso do preservativo como meio de prevenção da AIDS.

No momento de seu primeiro delocamento na África, Bento XVI não pode ignorar as devastações particularmente dramáticas que essa doença traz exatamente para os povos desse continente, em particular para as crianças, e que são sistematicamente sublinhadas pela l’O.M.S., l’O.N.U-IDS e todas as O.N.G. competentes nesse assunto.

Essas palavras escandalosas se inscrevem num contexto preocupante quanto ao estado de espírito atual da alta hierarquia vaticana depois de uma série de tomadas de posição particularemente infelizes sobre a reintegração de um Bispo integrista negacionista e a excomunhão pronunciada contre uma criança violentada, sua família e os médicos que provavelmente salvaram sua vida.

Negar a esse ponto as evidências científicas em nome da doutrina da Igreja torna-se insuportável quando a consequência é a colocação em perigo da vida de outrem e as Obediências signatáirias associam-se aos protestos emitidos pelo Governo da República francesa a esse respeito.

Diante dessa atitude obscurantista, os Franco Maçons e os Franco Maçons dass Obediênciass signatáirias lembram uma vez mais seu apego intocável ao princípio de laïcidade assegurando a plena liberdade de consciência para todos os cidadãos.

Paris, 19 de Março de 2009

Grande Oriente de França

Grande Loge Feminina da França

Federação Francesa de Direito Humano.


Viagem do Papa na : as déclarações de Bento XVI em Angola

Aborto terapêutico : o exagero integrista do Papa

Christian Terras, Golias

Em um incrível zelo intransigente, que doravante parece não ter mais nenhum freio, o Papa Bento XVI intensifica os escândalos que suscita, e que são semanais, senão quotidianos, nestes últimos tempos. Depois do tollé suscitado Terça Feira dia 17 de Março pelas incr;ieis declarações pontifícias, premeditadas com cuidado, relativas au preservativo (ver artigos mais acima), o Papa Ratzinger ataca agora o aborto terapêutico quando de um discurso feito por ele na Sexta Feira 20 de Março no palácio da presidência angolana, em Luanda.

Nada mais detem Bento XVI.

Segundo ele, qui brande o cetro do Apocalipse, trata-se de uma ameaça contra os "próprios fundamentos" da sociedade. Para o Papa: "Como é amarga a ironia dos que promovem o aborto ao nível dos cuidados da saúde das "mães" ! Como é desconcertante a tese dos que pretendem que a supressão da vida seria uma questão de saúde reprodutiva", prosseguiu ele, fazendo específica referência ao Protocolo de Maputo.

É preciso saber que esse documento adotado pela União africana (UA) em 2003 é relativo aos direitos das mulheres na África e completa a Carta africana. Seu artigo 14 apela aos governos para que autorizem o "aborto médico, em caso de agressão sexual, de violação, de incesto e quando a gravidez p~e em perigo a saúde mental e física da mãe ou a vida da mãe ou do feto".

A excomunhão de Recife foi implicitamenta aprovada. É a primeira vez (mas sem dúvida não a última) desde sua eleição em 2005 que Bento XVI se opõe tão espcificamente ao aborto terapêutico, ponto sensível sobre o qual em geral as autoridades católicas se mostravam mais prudentes, senão, tolerantes. Por isso mesmo, ele dá prova de uma lamentável e doravante recorrente falta de humanidade parecendo não medir o peso pessoal mais que pesado e destruidor de uma violentação para uma mulher.

Enfim, há algo de incrível e de revoltante em recusar a interrupção da gravidez para salvar uma mãe, tanto mais que muito frequentemente, não intervindo, é a vida da mãe como a da criança que parece mais que comprometida. A consciência moral da humanidade entretanto estabelece há muitos lustros a diferença ética evidente entre um aborto por "conforto" se se pode dizer (injustamente aliás, porque ele é sempre uma provação para a mulher) e uma interrupção de gravidez baseada em razões médicas imperativas.

É certo que o Papa pensa assim apoiar indiretamente, sem citá-lo, mas todo o mundocompreendeu, a intransigência revoltante de Arcebispo de Recife que excomungou uma mãe cuja filha, uma criança de nove anos em perigo de morte, recorreu com razão à interrupção de gravidez, coseqúência de uma violentação. (Cf. Golias Hebdo n°72)

Nós qualificamos as palavras de Joseph Ratzinger sobre a Aids de "criminosas". Concernente suas palavras sobre o aborto terapêutico, será preciso doravante chamá-las de « monstruosas ».

Fonte: A.C. Montfort

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