segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Mais uma vez se voltam contra o Papa.

Acabo de receber em meu e-mail a noticia, via Rádio Vaticana, que os Cardeais Martini e Tucci promovem página web para relançar o Vaticano II. Não fosse apenas ridícula a pretensão do título da matéria, o seu conteúdo é estarrecedor, ele cai direto na idéia de ruptura. Bem agora em que o Papa conclama a uma evangelização também via internet, o cardeal Martini, que parecia ter ficado mais quieto, lança esse ato contra a clara ação de Bento XVI no sentido concertar as possíveis ambigüidades (para ser bonzinho) do Vaticano II.

Abaixo, segue a matéria, notem a ênfase na nova eclesiologia e liturgia, bem como o desprezo pelo que é chamado de Igreja Tridentina, uma Igreja fechada que condenou os judeus... que o “bom Vaticano II” retirou a condenação... que legal .... o título do site é “Viva o Concílio”.

O site Petrus, por sua vez elencou os nomes dos participantes de tal iniciativa e seu suposto compromisso em seguir as orientações de continuidade de Bento XVI.

São Joao Maria Vianney rogai por nós!

Senhor Deus, tende piedade de nós e protegei o Santo Padre!

CARDEAIS MARTINI E TUCCI PROMOVEM PÁGINA WEB PARA RELANÇAR O VATICANO II

Roma, 25 jan (RV) – Com o objetivo de relançar o Concílio Vaticano II, os cardeais jesuítas italianos Carlo Maria Martini e Roberto Tucci, lançaram um portal na Internet, apresentado nesta segunda-feira, em Milão, através do qual pretendem dar a conhecer aos jovens, esse evento-marco que encaminhou a Igreja Católica rumo ao terceiro milênio.

Trata-se do portal /a> da Fundação Ambrosianeum, promovido pelo Cardeal Martini, arcebispo emérito de Milão, e pelo Cardeal Roberto Tucci, durante muitos anos organizador das viagens pontifícias, além de Dom Luigi Bettazi, de 86 anos, que participou, junto aos outros dois promotores da iniciativa, do Concílio Ecumênico Vaticano II.

Na página web – apresentada no dia em que se recordam os 51 anos do anúncio, por parte de João XXIII, da convocação do concílio que mudou a Igreja Católica – poderão ser consultadas todos os pronunciamentos magistrais, as leituras teológicas e outras iniciativas e documentos relacionados ao Vaticano II.

Também podem ser vistas fotos e imagens além de outros arquivos multimediais sobre o Concílio, tudo isso – na intenção dos promotores da iniciativa – com a finalidade de repropor esse evento histórico, a fim de que as pessoas o entendam e compreendam.

O Vaticano II – um dos eventos históricos que marcaram de forma indelével o século XX – foi um concílio ecumênico que superou todas as expectativas, já que rompeu com quatro séculos de Igreja tridentina e mudou suas relações com a sociedade e com as outras religiões.

Foi convocado no dia 25 de janeiro de 1959 pelo Papa João XXIII, 90 anos depois da celebração, sob o pontificado de Pio IX, do Concílio Vaticano I, forçado a encerrar-se antes do tempo previsto, devido ao clima de guerra que se vivia em Roma naqueles anos.

Participaram do evento 2.540 bispos de todo o mundo, e mais de 700 padres conciliares tomaram a palavra durante suas sessões. O Vaticano II foi inaugurado no dia 11 de outubro de 1962 e encerrou-se no dia 8 de dezembro de 1965. João XXIII não pôde encerrá-lo, porque faleceu no dia 3 de junho de 1963, tendo tocado, portanto, a seu sucessor, Paulo VI, mandar avante e encerrar os trabalhos.

Do Vaticano II saíram 16 documentos, entre os quais quatro constituições apostólicas (atos legislativos emanados pelo papa, para dar disposições de caráter geral e permanente), nove decretos três declarações.

Entre as constituições, destaca-se a Gaudium et Spes, mediante a qual se passava de uma Igreja fechada em si mesma a uma Igreja livre, sem teocracia, que se sentia parte do mundo, que se abria a seus problemas.

Entre as declarações, destaca-se a Nostra Aetate, na qual os católicos retiraram as acusações contra os judeus. O concílio colocou em marcha um novo diálogo com os judeus, ao cancelar a histórica acusação de deicídio e um diálogo também com as religiões não-cristãs.

O Vaticano II reformou a liturgia, cuja mudança mais visível foi a adaptação da liturgia às línguas vernáculas, a fim de que os fiéis pudessem dirigir-se a Deus em seus próprios idiomas. Dessa forma, os idiomas nacionais passaram a ser os idiomas usados nas cerimônias, relegando o latim – que todavia continua sendo a língua oficial dos documentos da Igreja – a um segundo plano. Também importante foi a decisão de que o celebrante pudesse oficiar de frente para os fieis e não mais de costa. (AF)

Fonte: Rádio Vaticana

Nasce www.vivailconcilio.it: in Rete l'attualità del Vaticano II nel solco della Tradizione

CITTA’ DEL VATICANO - Apertamente contestato dai lefebvriani, rimesso in discussione da alcuni ambienti anche della Curia romana, bersagliato da critiche e malumori su molti siti internet nati negli ultimi anni, il Concilio vaticano II ha ora un indirizzo web in sua difesa. Il sito, www.vivailconcilio.it, da ora on-line, ha un lungo elenco di sostenitori autorevoli: i Cardinali Tettamanzi e Martini (arcivescovo attuale ed emerito di Milano), Tucci (il gesuita che organizzaò i viaggi di Wojtyla), Ectehgaray (il porporato francese noto alle cronache recenti per l'incidente della vigilia di Natale a San Pietro), Piovanelli (ex arcivescovo di Firenze) e Silvestrini (big della Segreteria di Stato vaticana con Giovanni Paolo II), l'allora segretario personale di Giovanni XXIII, Loris Capovilla, due capi-dicastero attuali del Vaticano - Ravasi e Celli - e alcuni vescovi di spicco: tra gli altri, Bettazzi, il biblista Ghidelli, Forte (Chieti-Vasto), Giudici (Pavia), Golser (Bolzano), Cacucci (Bari) e Valentinetti (Pescara). Un'operazione anti-Ratzinger? Tutt'altro, spiegano i promotori. Che condividono l'interpretazione del Papa secondo il quale la grande assemblea di vescovi e teologi che si riunì dal 1962 al 1965 per aggiornare la Chiesa cattolica non va vista come un momento di "rottura", ma di riforma nella "continuità" della sua vita millenaria. Ma tengono a difendere e promuovere il Concilio dai molti, troppi attacchi di questi anni. "'Viva il Concilio', oltre ad essere una benedizione, costituisce una promessa", si legge nella pagina d'apertura: "Solo a condizione di rinnovare la fedeltà e la verità di quell`evento spi­rituale sarà possibile per la Chiesa cattolica disporre dei doni ricevuti e tenerne viva la memoria". Per questo, accanto ai 16 documenti conciliari e agli interventi più importanti dei pontefici sul Concilio, si trovano testi teologici e di carattere storico, ma anche video e immagini del Concilio. Tra le rubriche, anche un editoriale, 'le perle del Concilio', 'le bolle del concilio' e 'l`invito alla lettura', ma anche una bacheca sulle iniziative culturali, informazioni e segnalazioni sul Concilio. Il sito, nato nell'ambito dell'Associazione teologica italiana, è promosso da alcuni dei più brillanti teologi del nostro Paese: Giacomo Canobbio, Piero Coda, Severino Dianich, Massimo Nardello, Gilles Routhier, Marco Vergottini.


Fonte: Petrus


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